A escoliose é um termo usado para descrever uma curvatura anormal da coluna, mas não é em si uma doença ou diagnóstico, a curvatura por escoliose pode desenvolver-se como uma única curva (em forma da letra C) ou em duas curvas (em forma da letra S).
A escoliose geralmente se desenvolve na parte superior da coluna ( cervicotorácicas), na parte média das costas (coluna torácica), na região de transição da coluna torácica e coluna lombar (região tóroco-lombar) e na região inferior da coluna lombar e lombossacrais.
Podendo ser causada por problemas congênitos, de desenvolvimento e degenerativos, mas a maioria dos casos da escoliose não tem uma causa conhecida, chamada de escoliose idiopática. Embora existam muitas formas de escoliose, podemos destacar quatro;
Escoliose congênita; é uma forma relativamente rara de malformação da coluna vertebral. Desenvolvida ainda na primeira fase da infância.
Escoliose Neuromuscular; isto ocorre quando a coluna vertebral curva para o lado devido a fraqueza muscular, déficit neurológico. Indivíduos que não possuem marcha (cadeirantes) devido a alguma doença neuromuscular (Distrofia muscular ou paralisia cerebral). Também podendo ser chamada de escoliose miopática .
Escoliose degenerativa: Bem possível se desenvolver na fase adulta, ocorre uma lateralização da coluna devido à degeneração da vértebra. Também conhecido como escoliose adulta.
Escoliose Idiopática; a mais comum forma de escoliose encontrada. O que freqüentemente se desenvolve da adolescência e progride no surto de crescimento purberal.
É importante observar que a escoliose idiopática normalmente não é uma causa de dor nas costas. Naturalmente, as pessoas com escoliose podem desenvolver dores nas costas, assim como a maioria adulta também podem desenvolver estas dores. No entanto não se confirma que pessoas com escoliose idiopática têm mais probabilidade de desenvolver dores nas costas do que o resto da população, uma vez que o corpo se adapta a condição, mas, sobre tudo é importante identificar as estruturas alteradas pro ela.
Relacionando o grau da angulação da escoliose e o tratamento correspondente, temos:
1) 0 à 10 graus: não há necessidade de tratamento fisioterápico.
2) 10 à 20 graus: há necessidade de tratamento fisioterápico.
3) 20 à 30 graus: tratamento fisioterápico e uso de colete ortopédico o de Milwakee.
4) 30 à 40 graus: uso do colete ortopédico ou Milwakee.
5) 40 à 50 graus: somente tratamento cirúrgico.
Diagnóstico da escoliose:
Para diagnosticar pede-se que o paciente incline-se para frente e observa-se a coluna vertebral por trás, pois a curvatura anormal pode ser mais facilmente visualizada nessa posição. A radiografia ajuda a confirmar o diagnostico.
Tratamento
O tratamento controle da escoliose idiopática é complexo e determinado pela severidade da curvatura, maturidade do esqueleto e probabilidade de progressão.
As opções são:
Fisioterapia - RPG , uso de palmilha, orientações entre outras técnicas.
Colete ortopédico
Cirurgia - em casos mais graves.
Procure sempre uma orientação de um profissional da saúde, não espere que a criança ou adolescente atinja graus irreversíveis do quadro de escoliose idiopática.
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